Uma forma pálida está flutuando
Um sudário sombrio de vida desvanecida
O que antes era um lugar tão brilhante e cintilante
Agora se inflamou e se apagou
Eu te canonizo, senhor do odioso
Por iluminar o caminho para o poder perpétuo
Por me guiar nesta jornada
Com nada além de miragens desprezíveis à vista

Devore-me, oh sombra imensa
Este lugar é amaldiçoado, envolva-me para sempre
Maldição seja minha estrela-guia
Pois a humanidade esculpe minhas veias
Fui pregado em uma cruz de angústia
Crucificado acima para contemplar
A luta vã dos cegos e repugnantes
A santidade daqueles que deveriam sofrer minha dor

Melodias lunares de graça mórbida
Reflexos de mistérios noturnos
Eternamente ocultos de seus olhos
Como o que aguarda atrás

Marcado pela luz impura
Mas ainda assim, você e eu
Alcançamos a escuridão
E ainda mais
Como símbolos da vida, estamos desaparecendo
Para onde este crepúsculo se torna noite
Uma forma pálida é estrangulada
Enquanto minha alma e sua escuridão se unem

Não brilharás
Acredite, você nunca verá
Que minha carne é esculpida com feitiços
Do destino da humanidade
Abençoado com desprezo
Por aquilo que afiou minha luta
E através de véus sacrílegos
Eu destrono a vida